sábado, 28 de abril de 2012

Sou corrupto e ficha suja, mas sou candidato


As definições que o caso das contas dos Gadelhas, referentes ao mandato de 2002, vão tomar ainda são sombrias e duvidosas, mas vários comentários já foram feitos na cidade a respeito do assunto. Fala-se de proposta de compra de votos de vereador feito por JG, apelo do prefeito Flavio Gadelha à Câmara para votar em favor dos Gadelhas, pressão do Presidente da Câmara Herbert Valera contra o relator do processo Vereador Sebastião Pereira, e muitos outros comentários. A verdade é que vários dias já se passaram e até aqui quase nada foi feito para que os fatos sejam esclarecidos e os culpados punidos, apenas o vereador Carlinhos de Timbó foi a público, pela Rádio Capibaribe, ele afirmou votar em defesa do parecer do TCE.  Enquanto a Câmara de Vereadores não resolve, a máfia continua. Todos que estão envolvidos no processo do roubo dos cofres públicos da Prefeitura de Abreu e Lima na gestão dos Gadelhas de 2002 continuam transitando normalmente, como se nada tivesse acontecido, alguns como citamos em matérias anteriores estão lotados até hoje na Prefeitura e possuem cargos de confiança, outros estão nas ruas de Abreu e Lima se dizendo candidatos a prefeito e outros para vereadores, usufruindo do dinheiro desviado dos cofres públicos, dinheiro este que o valor é mais de 8.000.000,00 segundo o TCE. É amigos (as) em Abreu e Lima a impunidade realmente existe, e o povo tem que aceitar como se isto fosse normal, o político se elege forma uma quadrilha de ladrão, rouba o dinheiro do povo e não é preso. Vamos esperar agora que os nobres vereadores votem estas contas e dê um fim a esta história de corrupção em Abreu e lima, que tanto tem imaculado a imagem da nossa cidade e a honra do povo Abreulimense.   

terça-feira, 24 de abril de 2012

MOVIMENTO DISTRIBUI 40. 000 PANFLETO, CONTRA A CORRUPÇÃO EM ABREU E LIMA.



MOVIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO EM ABREU E LIMA
CORRUPÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES DE ABREU E LIMA
                               O TCE-PE (TRIBUNAL DE CONTAS DE PERNAMBUCO), julgou IRREGULARES a PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREFEITURA DE ABREU E LIMA EXERCÍCIO 2002, que aponta IMPROBILIDADE ADMINISTRATIVA, onde figuram como réus: JERÔNIMO GADELHA (EX- PREFEITO), FÁBIO GADELHA (EX-SECRETÁRIO DE FINANÇAS E FILHO DE JG), TONY (IRMÃO DO ATUAL PREFEITO FLÁVIO GADELHA) e MARCELO GASTON (SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ATUAL PREFEITO FLÁVIO GADELHA). Os Vereadores, que irão VOTAR (A FAVOR ou CONTRA), a DECISÃO DO TCE-PE são: ANDRÉ SANTOS (ANDRÉ DA UNIVERSAL), BEIJAMIM BATISTA (BEIJA), CÍCERO ZEFERINO (SOLDADO ZEFERINO), CÍCERO MORAES (CÍCERO DA CAIXA), EDMILSON EDVALDO (IRMÃO BRANCO), EDVALDO DE FRANÇA (MARINHEIRO), HERBERT VARELA, JOSÉ CARLOS (CARLINHOS DE TIMBÓ) JOSIAS AZEVEDO (IRMÃO JOSIAS) e SEBASTIÃO PEREIRA (IRMÃO SEBASTIÃO). Dos quais (04) quatro  APROVARAM  as CONTAS de JG, em 2002, são eles: HERBERT VARELA (Presidente da Câmara), JOSIAS AZEVEDO (Presidente da Comissão de Justiça), ANDRÉ SANTOS (Membro da Comissão de Justiça) e SEBASTIÃO PEREIRA (Relator do Processo TC Nº 0301603-1), onde foi DESVIADO mais de R$ 8.000.000,00 (OITO MILHOES DE REAIS)dos cofres da prefeitura,para a família Gadelha. O POVO estar de OLHO E VAI ACOMPANHAR ESTA VOTAÇÃO. QUEREMOS VOTAÇÃO ABERTA E NOMINAL! FORA OS CORRUPTOS DE ABREU E LIMA!
(**) Informe do TCE-PE ( O relatório da Auditoria está acostado às fls. 23558 a 29323. Está assinado pela Auditora das contas públicas Taciana da Mota Silveira e pelo Técnico de Auditoria das contas públicas José Iremar da Rocha, fls. 29063. Aponta o DESVIO de VERBA de 8.868.250,48 (oito milhões, oitocentos e sessenta e oito mil, duzentos e cinqüenta reais e quarenta e oito centavos), fls. 29063.
Assinam: FERU/PE, OLMP, FASE/PE, CONSELHO DE MORADORES DE DESTERRO, MOV. AFRODESCENDENTE DE ABREU E LIMA, SISMAL, ASS. MORADORES DO CENTRO, GRUPO CULTURAL CABOCLO OXOSI, ASS. MORADORES DE CAETÉS VELHOS, UESAL, UMES, MPPD, FCORRUPCAO, CONAM, FEMOCOHAB, FEMECOAL.
ABREU E LIMA – PE, ABRIL DE 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Corrupção na câmara de Abreu e Lima



Um mistério ronda a Câmara de Vereadores de Abreu e lima, trata-se do julgamento da prestação de contas da prefeitura de Abreu e Lima do Exercício de 2002, que foi REJEITADA pelo o TCE-PE. Onde o Prefeito na época era JERÔNIMO GADELHA, FÁBIO GADELHA(Secretário de finanças e filho de Jerônimo Gadelha) e também fazia parte do governo Antônio José Gadelha de Albuquerque Júnior "TONY" (irmão do atual Prefeito Flávio Gadelha) e Marcelo Alexandre Silva Correia Gastón. "MARCELO GASTON" hoje (Secretário de Administração do atual Prefeito Flávio Gadelha), As contas do Exercício de 2002 foram aprovadas pela Câmara, que na ocasião faziam parte os seguintes Vereadores: HERBERT VARELA FONSECAJOSIAS PEREIRA DE AZEVEDOANDRÉ SANTOS E SILVA e SEBASTIÃO PEREIRA DE ANDRADE, pois os mesmos fizeram parte da bancada de vereadores que ANALIZARAM e APROVARAM as CONTAS em 2002, porém o TCE-PE em uma AUDITORIA ESPECIAL, encontrou varias IRREGULARIDADES e REJEITOU as contas. Hoje os Vereadores, terão a chance de repararem os seus erros, sabendo-se que, dentro da composição da atual Câmara, os quatro Vereadores acima mencionados, fizeram parte da BANCADA do Ex-Prefeito JERÔNIMO GADELHA, e APROVARAM as contas de 2002. O mistério continua o POVO de Abreu e Lima não tem conhecimento do valor que é mais de (**)R$ 8.000.000.00, e nem tão pouco sabe quando irá entrar em pauta, as contas para apreciação e votação da câmara pelos vereadores.



Informe do TCE

**O Relatório de Auditoria está acostado às fls. 23558/29323. Está assinado pela Auditora das Contas Públicas Taciana da Mota Silveira e pelo Técnico de Auditoria das Contas Públicas José Iramar da Rocha, fls. 29063. Aponta como débito a cifra de R$ 8.868.250,48, fls. 29063.

A cidade de Abreu e Lima tem HISTORIA O general das massas











Defensor ferrenho das liberdades civis, Abreu e Lima batalhou lado a lado com Simón Bolívar

Quando o jovem capitão de artilharia José Inácio de Abreu e Lima (1794-1869) fugiu do cárcere da Fortaleza de São Pedro, em Salvador, em outubro de 1817, seu futuro era mais do que incerto. A revolução que deveria libertar o Brasil do domínio português, pela qual tanto havia trabalhado, acabara de ser sufocada, ao custo de mais de 1.500 mortos e feridos e cerca de 800 degredados, em Pernambuco, na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte. Centenas de outros patriotas também estavam presos, sua rica família tivera os bens sequestrados, e ele e seu irmão Luís foram obrigados a assistir ao fuzilamento do pai, o advogado e ex-sacerdote apelidado de “Padre Roma” (1768-1817), na Bahia, para onde fora enviado como agente secreto do Governo Provisório pernambucano.

Aos 23 anos, José Inácio tinha apenas uma certeza: jamais deixaria de lutar pela liberdade e pelo direito dos cidadãos de fazerem suas próprias escolhas, inclusive as religiosas. E depois de arriscar a vida em dezenas de batalhas pela América do Sul, ele, um católico praticante, ainda enfrentaria a ira da Igreja por estas mesmas causas, aos 74 anos, pondo em risco sua alma imortal.

Após a fuga da prisão, os irmãos Abreu e Lima embarcaram clandestinamente para a Filadélfia, nos Estados Unidos, onde, no início de 1818, se abrigavam muitos combatentes pela liberdade nas Américas, e de lá partiram para a Venezuela. Luís ficou pelo caminho, pois conseguiu emprego em Porto Rico. José Inácio seguiu adiante, e no começo de 1819 chegou a Angostura, cidade erguida no meio da selva amazônica, às margens do Rio Orenoco, onde Simón Bolívar (1783-1830) havia montado o seu quartel-general. Lá, o pernambucano se tornou colaborador do Correo del Orinoco, porta-voz dos rebeldes bolivarianos, e polemizou com Hipólito da Costa (1774-1823), que, de Londres, editava mensalmente o Correio Braziliense, no qual defendia uma monarquia constitucional no Brasil e atacava a revolução nordestina de 1817.

Em Angostura, o capitão também assistiu ao congresso de fundação da Terceira República venezuelana. Em seguida, engajado no Estado-Maior de um exército de dois mil homens comandado por Bolívar, atravessou a América do Sul numa marcha duríssima: primeiro, cruzando a Amazônia; depois, a vasta região pantanosa dos llanos, debaixo de chuva; e, finalmente, escalando os Andes em pleno inverno. Em cinco meses chegou ao altiplano boyacaense com uma tropa desfalcada, doente e desarmada. Mas com o auxílio da população local, o Libertador derrotou a Terceira Divisão, um dos melhores corpos militares da Espanha, e libertou o vice-reino de Nova Granada – o Panamá e a Colômbia atuais.

Abreu e Lima acompanhou Bolívar nessa jornada épica, participando de todas as batalhas e ganhando várias condecorações, além da fama de valente. Também esteve nas campanhas dos três anos seguintes, que decretaram a libertação de Quito, atual Equador; da Venezuela e do antigo Peru, que se dividiria nos atuais Peru e Bolívia. Mas, consolidadas as independências, explodiram as intrigas e as disputas pelo poder. À maior parte das elites venezuelanas, granadinas e quitenses não interessava que suas nações permanecessem unidas numa só, a Grã-Colômbia, como queria Bolívar, e também não aprovavam vários de seus projetos, como a abolição da escravatura, reforma agrária, educação popular, etc.

Em 1825, o já coronel Abreu e Lima se viu envolvido em outros confrontos de natureza política.  Passou a ser atacado por gente que queria atingir o Libertador, de quem era fiel escudeiro, e o fato de ser estrangeiro – pior ainda, brasileiro – fazia dele um alvo fácil. Ora, o Brasil acabara de se separar de Portugal, mas, ao contrário dos seus vizinhos, transformara-se em império, não em república. E o imperador D. Pedro I era tido como um absolutista ferrenho, ligado às monarquias europeias mais conservadoras, inclusive pelo casamento com uma princesa austríaca, D. Leopoldina. Caluniado pela imprensa por Antônio Leocadio Guzmán (1801-1884), o coronel, de temperamento exaltado, acutilou o rosto do desafeto com o sabre em plena rua. Por esse gesto foi submetido a Conselho de Guerra e enviado para o deserto de Bajo Seco, onde ficou encarcerado por seis meses.

No final de 1826, Abreu e Lima deu baixa do exército, mas Bolívar o chamou de volta, em 1828, e o incumbiu, junto com o abade Dominique Dufor de Pradt (1759-1837) de defendê-lo, no Courrier Français, dos ataques que o filósofo Benjamim Constant (1767-1830) lhe fazia em outros jornais franceses. A guerra política declarada contra as ideias bolivaristas havia cruzado o Atlântico.
Desgastado pelas campanhas difamatórias e sofrendo de tuberculose já em estágio avançado, o Libertador renunciou à Presidência dois anos depois, e saiu de Bogotá rumo ao litoral colombiano, de onde pretendia partir para o exílio na Europa. Abreu e Lima, promovido a general, também o acompanhou nesse derradeiro trajeto.

Bolívar morreu em Santa Marta, na Colômbia, no dia 17 de dezembro de 1830. Poucos meses depois, o pernambucano e outros militares estrangeiros foram expulsos de lá por inimigos políticos do antigo líder que haviam ocupado o poder.

Depois de uma viagem pela Europa, onde se encontrou com o rei Luís Felipe, da França, e com D. Pedro I, que já havia abdicado do trono brasileiro em 1831, o general voltou para o Brasil no ano seguinte. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro e alinhou-se com os conservadores do Partido Caramuru, abraçando as mesmas ideias de Hipólito da Costa, com quem polemizara na juventude. Decepcionado com o esfacelamento da Grã-Colômbia, Abreu e Lima passou a ver na monarquia constitucional o único sistema capaz de manter a nação brasileira coesa. Por isso, pôs de lado seus ressentimentos com os Bragança, que tanto mal haviam causado à sua província e à sua família. Para ele, o estabelecimento de uma república no Brasil levaria ao poder os donos de terras, que também eram donos da maioria dos votos. E esses “senhores feudais” – como Abreu se referia aos grandes proprietários de terras – certamente não se preocupariam com o bem-estar das massas.

Essas convicções fizeram com que Abreu e Lima entrasse em conflito com vários liberais, como o jornalista Evaristo da Veiga (1779-1837), de quem recebeu injúrias e até ameaças de morte; e o cônego Januário da Cunha Barbosa (1780-1846), um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1838.

Em 1836, ele lançou um jornaleco, O Raio de Júpiter, para defender a regência de D. Januária, irmã do futuro imperador Pedro II. Em 1843, publicou uma História do Brasil e foi novamente atacado pelo cônego Januário, dessa vez como “plagiador”. Desencantado com a Corte, o general voltou para Recife, onde fundou o jornal A Barca de São Pedro e, em 1848, se envolveu em outra das muitas revoltas libertárias pernambucanas, a Praieira. Considerado um dos cabeças do movimento, Abreu e Lima passou dois anos preso na ilha de Fernando de Noronha.

Anistiado, ele se retirou da política, mas não se afastou das polêmicas. Em 1855, publicou O Socialismo, no qual criticava os principais defensores dessa linha de pensamento anteriores a Karl Marx (1818-1883), que não foi citado. Embora reconhecesse o conflito de classes, ele não defendia a superioridade de nenhuma delas. Para ele, “o socialismo não era uma ciência, nem uma doutrina, nem uma religião, nem uma seita, nem um sistema, nem um projeto, nem uma ideia”, mas “um desígnio da Providência”.
Mesmo tendo se assumido politicamente como conservador, continuou a ser um defensor de todas as liberdades – inclusive a religiosa –, o que lhe acarretou novos transtornos. Ao distribuir entre amigos algumas Bíblias que ganhara de protestantes ingleses, ele enfureceu o monsenhor Joaquim Pinto de Campos, um sertanejo bravo e extremamente reacionário, que passou atacá-lo violentamente no Diário de Pernambuco ao longo de 1868. E o velho artilheiro disparava seus obuses de volta pelo Jornal do Recife.

Em meio a esse debate, José Inácio de Abreu e Lima morreu, no dia 8 de março de 1869, sem abjurar das suas ideias, e isso fez com que o bispo de Olinda, D. Francisco Cardoso Ayres, lhe negasse sepultura em campo-santo brasileiro. Seus restos só puderam ser inumados em terras estrangeiras, no Cemitério dos Ingleses de Recife, debaixo de uma cruz celta.

Mas o “General das Massas” não perdeu sua última batalha. A repercussão desse caso criou tanta polêmica em âmbito nacional que, dois anos depois, a administração dos cemitérios públicos foi retirada da Igreja, e o país deu mais um passo rumo às liberdades civis defendidas por ele ao longo de toda a vida.

PAULO SANTOS DE OLIVEIRA é jornalista e autor de A Noiva da Revolução (Comunigraf, 2008).



segunda-feira, 16 de abril de 2012

VEREADORES DE ABREU E LIMA-PE SÃO CONVIDADOS POR EMISSORA DE RADIO E NÃO COMPARECEM PARA ENTREVISTA SOBRE CORRUPÇÃO EM SUA CIDADE.


Hoje, dia 16/04/2012, na redação da Rádio Jovem Capibaribe, no programa NINO BEZERRA, esteve presente uma comissão representando o Movimento contra a corrupção em Abreu e Lima, para participar de uma entrevista ao vivo.
Na ocasião também contava-se com a presença dos vereadores Sebastião Pereira e Carlinhos de Timbó, na qual foram convidados pela emissora de Rádio Jovem Capibaribe, para prestar esclarecimentos sobre as contas de Jerônimo Gadelha, onde nos meios de comunicações, tanto em jornais, rádios, televisão, assim como entre os políticos, já é conhecida como “as contas de 2002”. Mas, infelizmente os nobres vereadores, citados acima, não compareceram na emissora, deixando os representantes do Movimento contra a corrupção e os ouvintes da Rádio Jovem Capibaribe sem explicação sobre a corrupção que envolve a Prefeitura de Abreu e Lima e a família Gadelha. Tanto o movimento contra a corrupção como o povo de Abreu e Lima, esperam uma maior explicação e maior respeito dos vereadores sobre este assunto, pois envolve o bem estar da cidade de Abreu e Lima.
Estamos falando de mais de 90.000 habitantes que residem em nossa cidade e que foram enganados por um Prefeito que abusou em todos os sentidos na sua administração, tratou o dinheiro público como se fosse seu e de sua família, como mostra o relatório do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), onde é citado Jerônimo Gadelha, seu irmão João Gadelha, seu filho Fábio Gadelha, seu sobrinho e irmão do atual prefeito Flavio Gadelha o Tone e muitos outros.
O pior, caro leitor, é como já citamos em matéria anterior a esta, que pessoas que faziam parte da administração de 2002 e são citadas no relatório e processo do (TCE), ainda hoje fazem parte do atual governo do sobrinho de Jerônimo Gadelha, mostrando que os corruptos continuam e que passaram de tio para sobrinho sem que ninguém fizesse nada. É lamentável a posição da Câmara de Abreu e Lima, os vereadores estão omissos e de boca calada, o que resta para nós cidadãos é pensar que toda a Câmara, “digo: os dez vereadores” estão seguindo apenas instrução dos Gadelhas. 

domingo, 15 de abril de 2012

EM NOME DO TIO, PAI, SOBRINHO: AMÉM A CORRUPÇÃO EM ABREU E LIMA, PE.


          É de se admirar as atitudes de certos políticos e da imprensa da cidade de Abreu e Lima PE, pois vivemos hoje um momento crítico, o nosso município aparece envolvido num mar de corrupção, e não se vê uma manifestação sequer, nem política nem dos jornalistas locais.  Corrupções estas, lideradas por uma família (A família Gadelha) que governa esta cidade a mais de 25 anos, onde na lista do TCE está tio, sobrinho, filhos, irmão e amigos, sem falar em políticos tradicionais de nossa cidade que são citados não por mim, mas pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. No processo de condenação das contas de Jerônimo Gadelha de 2002, comprovadamente o roubo feito nos cofres públicos é de mais de R$ 8.000.000,00 e o mais vergonhoso é o apoio dado aos Gadelhas por partidos e políticos que estão no governo e estão sendo beneficiados financeiramente com Cargos dentro da Prefeitura, e por conta das suas remunerações, estes partidos e políticos calam-se diante de tantas evidências de corrupção. A pergunta agora é: A quem o povo de Abreu e lima vai reclamar? Se até a Câmara de Vereadores parece não ter competência para da um basta nesta história de corrupção, pois dos dez vereadores que hoje representa o povo no legislativo municipal quatros deles no passado fizeram parte dos legisladores que julgou e aprovou estas contas, e os vereadores mais novos no legislativo de hoje estão mais preocupados em se reeleger, nem que pra isso o povo pague as contas, ou seja, está tudo rumando para uma boa e gorda pizza, o que resta agora é o julgamento que o povo vai fazer nas próximas eleições, se é que eles vão ser julgados mesmo pelo povo ou vão outra vez mentir e enganar a população de Abreu e lima e se manter no poder, isto amigos, só o tempo vai dizer. 

TSE DIVULGA RANKING DA CORRUPÇÃO POR PARTIDO


TSE DIVULGA RANKING DA CORRUPÇÃO POR PARTIDO
Com base em dados divulgados pelo T
ribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde 2000. O DEM, com 69 cassações, tem o equivalente a 9,02% de todos os políticos cassados no período de apuração, sendo o campeão.
Veja, abaixo, o ranking da corrupção COMPROVADA em cada partido.



 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Indícios autorizam abertura de inquérito contra Demóstenes", diz Lewandowski




          
Senador Demóstenes Torres comparece à reunião do Conselho de Ética do Senado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski considerou prematuro atender ao pedido da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que pretendia considerar inválidas as gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Nas escutas, autorizadas pela Justiça Federal, o parlamentar é flagrado em conversas comprometedoras com o contraventor do ramo de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.

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Nesta sexta-feira, (13), Lewandowski negou pedido de liminar que pretendia desconsiderar as gravações como provas válidas contra o senador, que tem foro privilegiado. Ele falou à imprensa durante cerimônia do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, na qual foi homenageado com a Medalha do Mérito Eleitoral.

"O advogado do senador pediu uma série de medidas de caráter liminar, que foram por mim indeferidas [negadas], sobretudo tendo por fundamento a ilicitude das interceptações telefônicas. Mas eu entendi que esse argumento, neste momento, é prematuro, porque nós não estamos ainda em uma fase de ação penal. É apenas uma investigação, são indícios. E esses indícios, por enquanto, a meu ver, autorizam a abertura do inquérito", explicou o magistrado.

terça-feira, 10 de abril de 2012

UM MISTÉRIO RONDA A CAMARÁ DE VEREADORES DE ABREU E LIMA


Um mistério ronda a Câmara de Vereadores de Abreu e lima, trata-se do julgamento da prestação de contas da prefeitura de Abreu e Lima do Exercício de 2002, que foi REJEITADA pelo o TCE-PE. Onde o Prefeito na época era JERÔNIMO GADELHA. As contas do Exercício de 2002 foram aprovadas pela Câmara, que na ocasião faziam parte os seguintes Vereadores: HERBERT VARELA FONSECA, JOSIAS PEREIRA DE AZEVEDO, ANDRÉ SANTOS E SILVA e SEBASTIÃO PEREIRA DE ANDRADE, pois os mesmos ANALIZARAM e APROVARAM as CONTAS em 2002, porém o TCE-PE em uma AUDITORIA ESPECIAL, realizada, encontrou varias IRREGULARIDADES e REJEITOU a mesma. Hoje os Vereadores, terão a chance de repararem os seus erros, sabendo-se que, dentro da composição atual da Câmara, os quatro Vereadores acima mencionados, fizeram parte da BANCADA do Ex-Prefeito JERÔNIMO GADELHA, e APROVARAM as contas de 2002. O mistério continua o POVO de Abreu e Lima não tem conhecimento da INTIMAÇÃO do Ex-Prefeito para que, o mesmo apresente sua defesa e tão pouco quando irá entrar em pauta as contas, para apreciação e votação da mesma. Ou será que os vereadores estão esperando uma CONVERSA com o Ex-Prefeito.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ESTAMOS DE OLHO http://fcorrupcao.blogspot.com.br/


-VEJA AQUI, A RELAÇÃO DOS VEREADORES QUE IRÃO VOTAR A PRESTAÇÃO DE CONTAS, DA PRFEITURA DO MUNICÍPIO DE ABREU E LIMA/PE DO EXERCÍCIO DE 2002. CONFORME RELATÓRIO E JULGAMENTO DA DECISÃO DA SEGUNDA CÂMARA DO TCE-PE (TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO)
01-HERBERT VARELA FONSECA (PRESIDENTE DA CÂMARA)
02-JOSIAS PEREIRA DE AZEVEDO
03-CÍCERO VICENTE MARINHO XAVIER MORAES (CÍCERO DA CAIXA)
04-CÍCERO ZEFERINO DE ANDRADE (SOLDADO ZÉ FERINO)
05-EDMILSON EDVALDO DA SILVA (IRMÃO BRANCO)
06-ANDRÉ SANTOS E SILVA
07-EDVALDO DE FRANÇA DE OLIVEIRA (MARINHEIRO)
                            COMISSÃO DE FINANAÇAS
08-JOSÉ CARLOS DA SILVA (CARLINHOS DE TIMBÓ) - PRESIDENTE
09-SEBASTIÃO PEREIRA DE ANDRADE - RELATOR
10-BENJAMIM IVO BATISTA (BEIJA) -  MEMBRO DA COMISSÃO
-A pergunta é a seguinte: Diante de tantas evidências de corrupção  apresentada pelo tribunal de contas do estado de PE, quais destes ¨nobres¨ vereadores, irão votar em defesa da família GADELHA? e quais irão votar em defesa do POVO de ABREU E LIMA?  é de lamentar meus carros amigos , mas acredito que não iremos ficar sabendo, pois a votação será secreta. Onde figuram como réus: Jerônimo Gadelha de Albuquerque Neto (ex-prefeito), Fábio Adriano Cavalcanti Gadelha de Albuquerque (ex-Secretário de Finanças), Antônio José Gadelha de Albuquerque Júnior "TONY" (irmão do atual Prefeito Flávio Gadelha) e Marcelo Alexandre Silva Correia Gaston "MARCELO GASTON" (Secretário de Administração do atual Prefeito Flávio Gadelha).

domingo, 8 de abril de 2012

PV DE ABREU E LIMA ADERI O MOVIMENTO CONTRA CORRUPÇÃO


                     

         Ontem, dia (07/04/2012) em reunião extraordinária realizada na Avenida Duque de Caxias, Centro de Abreu e Lima, o Partido Verde (PV) reafirmou o compromisso de lutar contra a corrupção dentro e fora do município de Abreu e Lima. Segundo os líderes do partido no município, é preciso fazer uma política voltada para a honestidade e dar um fim a essa prática de governo corrupto - disse a presidente do PV do município, Abinadabe (BINA).
       Com um discurso seguindo a mesma linha ‘‘chega de corrupção”, o segundo vice-presidente do PV João Manoel dos Santos ( JOÃO DA ANTENA) disse que o momento é propício para transformações, que é hora de fazer mudanças com qualidade e dar um basta nessa maneira de fazer política e de governar. O mesmo pediu que os  vereadores de Abreu e Lima sejam coerentes na hora de votar as contas dos Gadelhas referentes a 2002, que o tribunal de contas do Estado condenou. Enfim, no ato de unanimidade os demais membros presentes na reunião aprovaram um voto de repúdio a toda prática de corrupção dentro e fora do município de Abreu e Lima.

sábado, 7 de abril de 2012

COMISSÃO DO MOVIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO EM ABREU E LIMA - ENTREGA À RÁDIO O RELATÓRIO TAQUIGRÁFICO E DECISÃO DA SEGUNDA CÂMARA DO TCE-PE

O Movimento Contra a Corrupção em Abreu e Lima, visitou no dia 02/04/2012 (segunda-feira) passada, a Rádio Capibaribe (Jovem CAP), e entregou o relatório TAQUIGRÁFICO e DECISÃO DA SEGUNDA CÂMARA DO TCE-PE, condenando a prestação de contas da Prefeitura de Abreu e Lima, exercício 2002. O Radialista Nino Bezerra tentou entrar em contato com os vereadores: Herbert Varela (Presidente da Câmara), Carlinhos de Timbó (Presidente da Comissão de Finanças), Beijamim/Beja (Membro da Comissão) e Sebastião Pereira (Relator), só conseguindo falar com o relator, os demais não deram retorno à Produção da Rádio. O relator, vereador Sebastião Pereira, deixou bem claro ao Radialista Nino Bezerra, que o processo não entrou em pauta, e que iria à Rádio para maiores esclarecimentos, e dizer qual o dia em que a matéria será votada. A decisão da Segunda Câmara do TCE-PE, rejeitou as irregularidades da prestação de contas da Prefeitura de Abreu e Lima exercício 2002, onde figuram como réus: Jerônimo Gadelha de Albuquerque Neto (ex-Prefeito), Fábio Adriano Cavalcanti Gadelha de Albuquerque (ex-Secretário de Finanças), Antônio José Gadelha de Albuquerque Júnior "TONY" (irmão do atual Prefeito Flávio Gadelha) e Marcelo Alexandre Silva Correia Gaston "MARCELO GASTON" (Secretário de Administração do atual Prefeito Flávio Gadelha), esses dois últimos eram membros da CPL-Comissão Permanente de Licitação do Execício de 2002. Sintonizem na Rádio Capibaribe (Jovem CAP) e comentem sobre a entrevista realizada no dia 02/04/2012. O prefixo é AM 1240 Mh, e o telefone para entrar no ar é 3444.2544 (de segunda a sexta, das 09:30 às 12:00). A Comissão que visitou e entregou o relatório TAQUIGRÁFICO e a decisão da Segunda Câmara do TCE-PE foram: Mauro Lima - FERU/PE (Forum Estadual de Reforma Urbana-PE), Eronildes Nunes (Grupo Cultural - GCAO), Edmilson Alexandre (Vice Prseidente da Associação dos Moradores de Caetés III) e Roseane ALves (Presidente do Conselho de Moradores do Bairro de Desterro).

ENTREVISTA Dom Fernando Saburido critica desonestidade no Brasil


ENTREVISTA

Dom Fernando Saburido critica desonestidade no Brasil

Arcebispo de Olinda e Recife fala sobre saúde e campanha da fraternidade

Publicado em 07/04/2012, às 06h10

Do Jornal do Commerco

Saburido (centro) acredita que são várias as doenças dos pernambucanos / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Saburido (centro) acredita que são várias as doenças dos pernambucanos

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

A Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, trabalhada na quaresma, quer estimular mais do que um comportamento solidário com os enfermos. O enfoque na saúde pretende mobilizar os cristãos também em favor do SUS. De preferência, de um Sistema Único de Saúde com mais investimento governamental, controle dos gastos e capaz de oferecer assistência digna, como defende o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido. Na entrevista ao JC, o monge beneditino fala dessas reflexões, da necessidade de os agentes de pastorais assumirem mais espaço nos fóruns de discussão e fiscalização da saúde pública. “É preciso falar para poder transformar”, enfatiza. Ele critica também a violência e a criminalidade que cercam os jovens, foco da próxima Campanha da Fraternidade, e analisa o adoecimento da sociedade, diante das desigualdades sociais, consumo e novos valores.


JC – Qual a maior doença dos pernambucanos?
DOM FERNANDO SABURIDO – São tantas as doenças... Atualmente acho que a depressão está sendo uma coisa séria e preocupante, por conta desse corre-corre, dessa agitação. Também tem causado sofrimento às famílias o envolvimento dos jovens com as drogas, está tirando a paz das pessoas. É muito difícil.

JC – Como esses problemas podem ser resolvidos?
DOM FERNANDO – A ausência de Deus leva a isso. As pessoas estão muito despreocupadas com o aspecto religioso, têm pouco compromisso com a fé, estão perdendo o sentido da vida.

JC – Tem a ver com o capitalismo, o consumismo?
DOM FERNANDO – Também. Há uma preocupação com o poder e o ter, a ambição humana é muito grande.

JC – Ao mesmo tempo a gente vê uma explosão de novas religiões. Por que está faltando Deus na vida das pessoas?
DOM FERNANDO – Infelizmente se abrem igrejas como se abre casa comercial. Há uma preocupação excessiva com dinheiro, com dízimos, em mostrar curas sem comprovação científica. Não são religiões comprometidas, históricas, tradicionais.

JC
 – Como é possível resgatar esse contato com Deus com uma fé raciocinada?
DOM FERNANDO – Centrar-se mais nas coisas simples e importantes da vida. Fazer uma opção correta. As pessoas se deixam influenciar pelos meios de comunicação no mau sentido. Um exemplo são as novelas. A Igreja vem trabalhando pela insolubilidade do casamento, mas nas novelas as pessoas casam e descasam rapidamente. Há também aquelas figuras perversas, que passam a novela inteira fazendo o mal e só no último capítulo são condenadas.

JC - Voltando à saúde, Pernambuco está em crescimento econômico, mas convive com doenças do Primeiro Mundo (hipertensão, diabete, câncer), violência no trânsito, tuberculose e outras relacionadas à pobreza. Como vê essa contradição?
DOM FERNANDO – Isso é uma realidade e eu acrescentaria o caso da dengue, no qual estamos colaborando no combate do mosquito transmissor. São problemas do Terceiro Mundo. O Brasil é um País emergente do ponto de vista econômico e ainda convive com essa realidade. Isso é inadmissível. Precisa investir mais na saúde. A gente percebe que o governo apresenta cifras, mas na realidade isso não acontece, porque a desonestidade é muito grande, há desvios. É preciso mudar tudo isso para o País se confirmar como emergente.

JC – Em que precisa melhorar o sistema de saúde, além do investimento e do controle de gastos?
DOM FERNANDO - O SUS é apresentado como projeto modelar, atrai a atenção de outros países. A proposta realmente é muito interessante, mas a prática não corresponde. Percebemos que as pessoas mais humildes têm dificuldade para marcar uma consulta médica. Vão de madrugada para as filas e depois não conseguem fichas. Para internamento, a dificuldade é enorme. Imagine quando precisa de UTI, o negócio é sério, porque são poucos leitos para a demanda. Eu tive a oportunidade de participar em João Pessoa do lançamento da Campanha da Fraternidade, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Regional Nordeste II. Na ocasião o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mandou um representante, que mostrou os avanços. E eu falei isso que acabei de dizer agora, a gente tem que mostrar o que está acontecendo. Me chegam muitas histórias de sofrimento. É preciso falar para fazer transformar. Os governos precisam apoiar a prática de esporte, que é recomendável, um lazer sadio. Lamentavelmente, nem sempre o pobre tem esse direito. Deus, na nossa vida, dá equilíbrio espiritual. Temos que cuidar do corpo também.

JC – Como o senhor mesmo diz, é preciso falar para fazer transformar. Há pastorais da Igreja Católica que lidam nessa área, a da saúde, a da criança, a do idoso, e a da sobriedade (trabalha com dependentes químicos). O senhor entende que, além de acolher e tratar os doentes, elas precisam participar mais ativamente dos fóruns de fiscalização do SUS, como os conselhos de saúde?
DOM FERNANDO – A gente não pode perder a oportunidade de participar desses conselhos nos municípios e no Estado. É daí que partem as ideias para o governo federal fazer programas, projetos. É muito importante a nossa participação como igreja. Nós, igreja, somos muito procurados pelos pobres. Podemos, então, dar uma contribuição ao Estado.

JC – Como a Campanha da Fraternidade pode estimular os cristãos e a sociedade para o direito à saúde?
DOM FERNANDO – O objetivo principal é motivar o debate, o diálogo, mobilizar as escolas, universidades, o mundo do trabalho, a sociedade. Para facilitar isso, há um texto-base da CNBB, muito bom, que é feito pelos técnicos, com boas ideias que podem ser lançadas. É muito rico esse debate.

JC – Como anda o projeto da Arquidiocese de Olinda e Recife de assistência aos dependentes químicos?
DOM FERNANDO – Estamos muito angustiados com isso. Queremos que as obras das duas Fazendas Esperança sejam iniciadas ainda este ano, uma feminina, em Igarassu, e outras masculina, em Jaboatão dos Guararapes. O prefeito de Jaboatão me garantiu o espaço, mas precisamos de recursos para construir. Tem que ser fazenda grande, em geral de 10 a 12 hectares, com capacidade para atender 100 pessoas.

JC – Além de fiscalizar, a Igreja também presta serviço de saúde no SUS, através da Santa Casa de Misericórdia, que tem hospital e administra Unidade Pronto Atendimento (UPA), no Recife. Qual a sua recomendação para a Santa Casa no atendimento ao paciente?
DOM FERNANDO – A missão da Santa Casa é servir aos pobres. Ela é mantida por doações de imóveis feitas no passado. Nossa intenção é convergir todo o seu patrimônio em benefício dos mais pobres. É uma entidade sem fins lucrativos e vai continuar assim. Esse é o meu propósito. Estamos tentando melhorar o hospital para aumentar o atendimento à população.

JC – Qual o tema da próxima Campanha da Fraternidade?
DOM FERNANDO - A juventude. Temos visto muitos jovens morrendo em razão da violência e outros nos presídios. Visitei recentemente o Presídio de Igarassu (de segurança máxima) e me surpreendi com a grande quantidade de jovens num espaço feito para 400 e que abriga mais de dois mil presos. Os pavilhões estavam cheios e havia gente no corredor. Tudo isso é muito preocupante, daí a Campanha da Fraternidade querer chamar a atenção da sociedade.

PALAVRAS-CHAVE


Cachoeira controlava bancada multipartidária


Cachoeira controlava bancada multipartidária

DESTAQUES EM POLÍTICA

A investigação da Polícia Federal que desmantelou a máfia dos caça-níqueis montada em Goiás e nos arredores de Brasília mostra que o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como chefe do esquema, controlava uma bancada multipartidária no Congresso Nacional, além de manter ligação indireta com pelo menos dois governadores. Além do senador Demóstenes Torres (GO), ex-DEM, Cachoeira era próximo de parlamentares de mais cinco partidos: PT, PSDB, PP, PTB e PPS.
Os grampos da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, que desbaratou o esquema de Cachoeira, revelam que ele tinha relações de intimidade com os parlamentares, com quem tratava de negócios e falava sobre quantias em dinheiro, devidas e a receber.
Os deputados goianos Rubens Otoni (PT), Carlos Alberto Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP) e o Stepan Nercessian (PPS-RJ), flagrados em conversas com Cachoeira, já respondem a processos na Corregedoria da Câmara. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), admitiu que é amigo de Cachoeira e pediu o apoio dele à pré-campanha à Prefeitura de Goiânia.
O petista Rubens Otoni teve de explicar uma doação não declarada de R$ 100 mil de Cachoeira à campanha dele à Prefeitura de Anápolis. Otoni disse que Cachoeira queria a ajuda dele para desenrolar a papelada de um laboratório na cidade.
O tucano Carlos Alberto Leréia ainda não explicou um depósito de Cachoeira destinado a ele, rastreado pela Polícia Federal, no valor de R$ 100 mil. Leréia usava um dos telefones Nextel, cedidos por Cachoeira e habilitados nos Estados Unidos, para dificultar grampos. O tucano disse que só vai se pronunciar depois que sua defesa tiver acesso ao inquérito. Ao contrário da direção do DEM, que cobrou a expulsão imediata de Demóstenes, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), pediu um tempo para que o tucano se explique. "Não prejulgamos ninguém, mas desejamos esclarecimentos".
Leréia é aliado do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, que teve de dar explicações sobre a proximidade ao contraventor. Ele admitiu que esteve com Cachoeira em "reuniões festivas", inclusive na casa de Demóstenes. A chefe de gabinete de Marconi, Eliane Pinheiro, pediu exoneração do cargo depois de aparecer em conversas em que passava informações sigilosas sobre operações policiais que tinham como alvo o esquema do contraventor.
Outro governador indiretamente envolvido é o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal. Grampos da Polícia Federal indicam que um integrante do governo dele participou de uma operação para direcionar um contrato milionário, estimado em R$ 60 milhões, para a máfia dos jogos.
Nos grampos da PF, o deputado Sandes Júnior, do PP, fala no edital de uma concorrência pública e dá satisfações sobre o recebimento de cheques, cujos valores seriam divididos com Cachoeira. O deputado declarou era uma "brincadeira" de Cachoeira a suposta divisão dos valores. E Stepan Nercessian licenciou-se do PPS para esclarecer as ligações com o bicheiro. Ele admitiu ter recebido R$ 169 mil reais de Cachoeira. Alegou tratar-se de um empréstimo para quitar um imóvel, mas devolveu a quantia dias depois.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Prestação de contas da Prefeitura de Abreu e Lima exercício 2002

PROCESSO T.C. Nº 0301603-1
PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ABREU E LIMA (EXERCÍCIO DE 2002)
INTERESSADOS: Srs. JERÔNIMO GADELHA DE ALBUQUERQUE NETO, FÁBIO ADRIANO CAVALCANTI GADELHA DE ALBUQUERQUE,  DIOMARI VEIGA DINIZ, MARCELO ALEXANDRE SILVA CORREIA GASTON, ANTÔNIO JOSÉ GADELHA DE ALBUQUERQUE JUNIOR,  JOSELMA SILVANA DA SILVA E FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA
ADVOGADOS: Drs. MARCIO JOSÉ ALVES DE SOUZA – OAB/PE Nº 5.786,  CARLOS HENRIQUE VIEIRA DE ANDRADA – OAB/PE Nº 12.135, PAULO ROBERTO FERNANDES PINTO JÚNIOR – OAB/PE Nº 17.301, LILIANE CAVALCANTI BARRETO CAMPELLO – OAB/PE Nº 20.773, MARCO JOSÉ ALBANEZ – OAB/PE Nº 7.658,  MAURÍCIO OLIVEIRA FONTES – OAB/PE Nº 21.241 E DIMITRE DE LIMA VASCONCELOS – OAB/PE Nº 23.536
RELATOR: CONSELHEIRO, EM EXERCÍCIO, MARCOS NÓBREGA
ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARA
DECISÃO T.C. Nº  1239/08

CONSIDERANDO a não-aplicação do mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
CONSIDERANDO o pagamento indevido de verba de representação;
CONSIDERANDO a concessão de vantagem por ato nulo;
CONSIDERANDO a inobservância de determinação deste Tribunal;
CONSIDERANDO a inobservância do ordenamento quanto a direitos dos servidores;
CONSIDERANDO o não envio dos atos de pessoal a este Tribunal;
CONSIDERANDO o provimento de cargos em comissão artificialmente criados;
CONSIDERANDO a ausência de retenção do Imposto de Renda na Fonte;
CONSIDERANDO a ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias dos prestadores de serviços;
CONSIDERANDO a ausência de prestação de contas de convênios e subvenções sociais;
CONSIDERANDO as falhas de controle interno;
CONSIDERANDO a despesa indevida com anteprojeto de Lei Orgânica no montante de R$ 65.000,00;
CONSIDERANDO a despesa indevida com terceirização no montante de R$ 2.065.115,00;
CONSIDERANDO as irregularidades constantes no Laudo de Engenharia, sobretudo a frustração da licitude de processos licitatórios, e o dano ao erário causado pelo pagamento indevido de BDI e de encargos sociais no montante de R$ 3.384.682,89;
CONSIDERANDO o cometimento de irregularidades tipificadas como atos de improbidade administrativa, enquadradas no artigo 10, incisos VIII, IX e XII da Lei nº 8429/92;
CONSIDERANDO o Parecer MPCO nº 713/07;
CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos II, VIII, parágrafo 3º, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e no artigo 59, inciso III, letras “a”, “b” e “c”, da Lei Estadual nº 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco), 
Decidiu a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, à unanimidade, em sessão ordinária realizada no dia 27 de novembro de  2008, 

Julgar IRREGULARES as contas dos Ordenadores de Despesas, Srs. JERÔNIMO GADELHA DE ALBUQUERQUE NETO e FÁBIO ADRIANO CAVALCANTI GADELHA DE ALBUQUERQUE, respectivamente, prefeito e secretário de finanças, com imposição a cada um deles de Nota de Improbidade Administrativa, devido a falhas insanáveis, determinando-lhes, solidariamente, a restituição aos cofres municipais do valor de R$ 2.130.115,00, atualizado monetariamente a partir do primeiro dia do exercício financeiro subseqüente ao das contas ora analisadas, segundo os índices e condições estabelecidos na legislação local para atualização dos créditos da Fazenda Pública Municipal, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desta decisão, devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada a este Tribunal para baixa do débito. Não o fazendo, que seja extraída Certidão do Débito e encaminhada ao Prefeito do Município, que deverá inscrever o débito na Dívida Ativa e proceder a sua execução, sob pena de responsabilidade.
E, ainda, determinar a devolução do montante de R$ 3.384.682,89 a ser restituído aos cofres municipais, solidariamente, pelos Srs. JERÔNIMO GADELHA DE ALBUQUERQUE NETO, FÁBIO ADRIANO CAVALCANTI GADELHA DE ALBUQUERQUE, Ordenadores de Despesas, DIOMARI VEIGA DINIZ, secretária de infra-estrutura, MARCELO ALEXANDRE SILVA CORREIA GASTON, ANTÔNIO JOSÉ GADELHA DE ALBUQUERQUE JUNIOR, JOSELMA SILVANA DA SILVA, FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA, membros da Comissão Permanente de Licitação, valores que deverão ser atualizados monetariamente a partir do primeiro dia do exercício financeiro subseqüente ao das contas ora analisadas, segundo os índices e condições estabelecidos na legislação local para atualização dos créditos da Fazenda Pública Municipal, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desta decisão, devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada a este Tribunal para baixa do débito. Não o fazendo, que seja extraída Certidão do Débito e encaminhada ao Prefeito do Município, que deverá inscrever o débito na Dívida Ativa e proceder a sua execução, sob pena de responsabilidade.
Determinar também:  
·       À atual administração: cobrar o Imposto de Renda não retido na fonte; instaurar tomada de contas especial das subvenções sociais e convênios; reaver os bens cedidos em comodato à rede privada de ensino;
·       À atual gestão que afaste as irregularidades contidas no Relatório de Auditoria e acate as recomendações constantes às fls. 29047 a 29052.
·       A remessa de cópia das principais peças dos autos à Receita Federal do Brasil, tendo em vista a falta de recolhimento de Imposto de Renda e contribuição previdenciária;
·       A remessa ao Ministério Público de Contas de cópia do Relatório de Auditoria, Notas Técnicas de Esclarecimento, Parecer do Ministério Público de Contas, Inteiro Teor da Deliberação e da Decisão, para que represente ao Ministério Público do Estado.

MOL/MCM